quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Menor que matou a mãe não deixou cúmplice salva a irmã


Na tarde desta segunda-feira 22, o delegado de policia civil de Ourilandia do Norte José Carlos convocou a imprensa para apresentar os autores da morte da empresária Mônica Soares da Silva, de 35 anos morta na última sexta-feira 18, as 19 hs, com nove golpes de facão no pescoço. Na ocasião foram apresentados o jovem Davi Jaques Vasconcelos de Almeida, de 18 anos e o filho da vitima o menor R.R.S 16 anos de idade.
            Conforme as provas e o depoimento prestado por Davi, o filho da vitima teria lhe contratado por cerca de dois mil e quinhentos reais para tirar a vida de sua genitora. Davi contou em entrevista a imprensa que o crime teria sido praticado no inicio da semana passada, mas não havia dado certo por não ter conseguido entrar na residência da vitima.
Na ultima sexta-feira 18, o menor chegou com sua mãe em sua moto na residência, sendo que Davi estava nas proximidades da casa, esperando o momento em que o filho da vitima lhe colocaria no interior da casa sem Monica perceber. O R.R.S deixou sua mãe no quarto tomando banho e voltou para o portão da frente da casa onde o abriu, deixando Davi entrar e se esconder nos fundos.
O criminoso cita com riqueza de detalhes que antes do crime falou para R.R.S que não teria coragem de tirar a vida de sua mãe, momento em que o menor teria lhe afirmado que ele mesmo faria o serviço. Ficando Davi encarregado de segurar sua mãe quando a mesma entrasse na lavanderia. Quando a vitima chegou ao local combinado Davi a rendeu, pegando-a por trás e segurando seus braços enquanto o filho da vitima puxava o facão da mochila de Davi e lhe desferia o primeiro golpe de frente, perfurando a nuca de sua mãe momento em que quase acertou a face de seu comparsa.
Segundo Davi depois do primeiro golpe a genitora do menor teria perguntado ao filho o porque daquilo, e perguntado a seu comparsa porque estavam fazendo aquilo, o mesmo respondeu que estava sendo pago pelo seu filho. Nesse momento a mãe do assassino teria recebido outra facada no pescoço e caindo no chão, enquanto que seu filho ficou ajoelhado em cima de seu corpo desferindo outras facadas no pescoço até sua ultima respiração.
            O cúmplice do assassino cita que ficou andando no quintal enquanto o filho terminava de mata a própria mãe que estava grávida de sete meses. Davi frisa que teria pedido ao menor para deixa-lo tirar a criança, mas o menor não o permitiu.
Depois do crime o filho da vitima se lavou guardou as suas roupas sujas de sangue na moto, pegou a bolsa e o celular de sua mãe além da quantia de quinhentos reais. E em seguida vestiu outra roupa se perfumou e saiu da casa deixando o comparsa no local. Davi cita que após a saída do assassino, fugiu pelo muro dos fundos da casa levando consigo a arma do crime um facão afiado que jogou em um matagal, e uma copia das chaves da residência que eram do menor.
Em seu depoimento e na entrevista, Davi disse que o objetivo do filho era de ficar com a herança da venda de uma casa, o equivalente a R$ 50 mil que estão depositados em uma conta poupança, aberta pela vitima no nome do filho. O cartão da conta estava com o menor mas já foi apreendido pela policia. E a arma do crime foi recuperada pela policia após Davi levar os policiais ao local onde jogou a arma. O delegado José Carlos relatou no final da coletiva que Davi já havia pesquisado toda a vida da vítima pelas redes sociais sabendo que ela estava grávida, onde morava, com quem andava, hora de saída e chegada. Apesar do filho ter lhe repassado muitas informações, o delegado deixou o alerta. “Não coloquem tudo da vida de vocês no Facebook, é um perigo”, finalizou o delegado.
A apreensão do menor - O adolescente foi localizado pelos policiais, na manhã de domingo, em uma churrascaria, na vizinha cidade de Tucumã, a 8 km de Ourilândia do Norte. No local, ele almoçava com a namorada no mesmo horário em que ocorria o velório da vítima. A detenção do rapaz ocorreu após testemunhas terem identificado o filho de Mônica da Silva, como a última pessoa que esteve no local do crime, junto com outra pessoa. A vítima foi morta por volta de 19h, de sexta-feira, mas o corpo só foi localizado, já por volta de 22h, pois o atual namorado de Mônica saiu à procura dela, pois não conseguia localizá-la no celular. No depoimento do filho da vitima, o mesmo nega que matou a mãe e que teria contratado o amigo para apenas roubar a sua mãe e não a mata-la. E ficou surpreso quando soube que a sua mãe havia sido morta.
As investigações foram presididas pelo delegado José Carlos, junto com o investigador Chicão e escrivão José Carlos Moia, de Ourilândia do Norte. Para a policia o filho da vitima  é o autor das nove facadas que tiraram a vida da mãe e da  sua irmã que estava no ventre de sua genitora.

 Os policiais civis Moía e Chicão e no meio Davi e o menor R.R.S que matou a própria mãe em Ourilândia.
 Ao centro o delegado José Carlos e os investigadores Moia e Chicão.
 Monica em vida
 A arma usada para matar Monica

Nenhum comentário:

Postar um comentário